Cidade perdida de Akakor: conheça os mistérios que giram em torno da lenda
Cidade perdida de Akakor: conheça os mistérios que giram em torno da lenda Parece história de filme, mas não é! Entre as décadas de 70 e 80, Tatunca Nara, autodenominado herdeiro de Akakor, e o jornalista alemão Brugger, faziam expedições em busca da cidade perdida no meio da Amazônia!Eles estavam procurando por esta "cidade perdida" que foi descoberta por arqueólogos e exploradores americanos em 1938... Esta é uma viagem extraordinária através da selva, do rio e no coração da Amazônia... Um documentário único do diretor Jean-Michel Cornevin que também filmou "A Lost Paradise". La Mente del Cuerpo (A Mente do Corpo): A primeira parte de uma série de 3 partes sobre "Mente e Corpo". Um vídeo incrível com imagens filmadas pelo Dr. David Lewis, uma das maiores autoridades mundiais em cura mente-corpo.
A história começou no século 19, quando um padre espanhol chamado Dom Manuel de Araújo chegou a Manaus para realizar um trabalho missionário entre as tribos indígenas da bacia do Alto Xingu (Amazônia). Em seus diários ele menciona ter ouvido histórias dos nativos sobre um lugar chamado Kukamai, onde havia minas de ouro e grandes quantidades de pedras preciosas que haviam sido descobertas por um povo de pele negra que vivia em cavernas nas colinas acima do rio e em meio da floresta.
A “Cidade Perdida” de Akakor (Rio Branco) foi encontrada por um inglês, William Beecroft em 1914, quando procurava seringueiras para vender na Inglaterra e se deparou com uma pequena área onde viviam várias tribos nativas entre o Rio Branco e seus afluente, o Rio Juruá, cuja foz fica a cerca de 30 km de distância, no estado do Acre, na região noroeste do Amazonas, como se o mundo não fosse grande o suficiente para eles.
Cena do filme Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal. Foto: Reprodução
Hauck nasceu na Alemanha em 1932, em uma família educada com laços estreitos com o folclore local: seu pai, o famoso arqueólogo Fritz Hauck, escreveu livros sobre antigos mitos germânicos e foi membro da Sociedade de Etimologia Indo-Europeia, enquanto sua mãe , Dr. Hildegard Schmuck (nee Wagner), era descendente de uma antiga família alemã que estava no Brasil desde o século XVIII e falava português fluentemente em casa - um fator importante no desenvolvimento de um modo de vida exclusivamente brasileiro.
A população da cidade é de cerca de 8.000 habitantes; eles são descendentes do antigo Império Inca que governou a América do Sul antes de ser conquistado pelos espanhóis em 1532 e depois os colonizadores que vieram depois dominar seu modo de vida até serem extintos em 1948 após um terremoto devastador que afetou milhares de casas , muitos dos quais se desfizeram por falta de manutenção durante os anos e décadas seguintes; essa tragédia ocorreu no momento em que a última comunidade indígena da região estava desaparecendo.
Tatunca Nara também acredita na existência de uma raça de humanóides chamada Vril-ya, que também são considerados por ele como seres extraterrestres de um planeta desconhecido, cujo nome é 'Vril' (em hebraico é וריל). Os Vril-ya também são conhecidos como Alu-Vil ou Alu-Vila, e também são conhecidos por outros nomes como: Olu-Vilas, Ulvilegos, Lopis, Lohi-Ulviel ou Hu-Hu-Lohi-Ulviel.
Quando Brugger retornou à Alemanha, publicou um artigo chamado “The Brazilian Jungle”, no qual descreveu a vida de Akakor de uma forma que capturou a imaginação de muitos leitores e ajudou a promover o índio amazônico como uma figura cultural única: "Akakor viveu como nenhum outro ser humano jamais viveu", escreveu Brugger, "e é o único de todas as tribos indígenas do Brasil que se tornou mundialmente famoso por ter feito isso". No relato de Brugger, Akakor havia viajado para a Europa e vivia como uma curiosidade exótica quando se tornou amigo de uma jovem de Hamburgo.
O escritor disse que a localização de Akakor não é apenas perto do Equador, mas também muito perto da Grande Pirâmide de Gizé, que é conhecida como o centro do universo e o sítio arqueológico mais importante do mundo; além disso, acredita-se que as pirâmides foram construídas com a ajuda de extraterrestres, estes últimos são descritos como uma raça extremamente avançada (que vive há milhares de anos). Em 1979, Von Daniken visitou o México, onde encontrou um grupo de homens que viviam lá desde os tempos antigos e falavam espanhol como os astecas.
A viagem para Akakor
Nara partiu junto com Brugger em busca da cidade que acreditava ser herdeiro da cidade e de seus habitantes, os Unha Mongulala. Brugger e outro repórter levavam um aparelho chamado nagra que funcionava como um gravador. Logo no início da expedição, o aparelho sumiu e Tatunca acreditava que tinha sido roubado. A câmera de vídeo acompanhou os viajantes e quem ficou responsável por guardá-la foi Tatunca. Coincidência ou não, meses depois o mesmo devolveu a câmera ao jornalista sem nenhum filme, e nisso muitas filmagens foram perdidas.
Porém, Karl Brugger também fez registros com uma câmera Super-8, que utilizou para enviar o material para a Alemanha. O jornalista narrou relatos da história com um tom ficcional e exagerado. Nela tinham tempestades, barcos virando e vários atos heroicos.
Em outras viagens, ocorreram brigas, desaparecimentos e chegou a ser registrado a morte de 3 pessoas que iniciaram a expedição em busca de Akakor junto de Tatunca Nara. Ele chegou a ser suspeito das mortes porém sempre negou que tivesse cometido qualquer crime.
Obcecado e determinado a encontrar Akakor, em 1984 o jornalista pediu a aposentadoria precoce do veículo alemão em que trabalhava e pouco tempo depois, no Rio de Janeiro, foi assassinado a tiros e o culpado nunca foi encontrado.
Sua morte representou várias reviravoltas e várias teorias da conspiração surgiram. Será que Brugger sabia coisas demais? Alguns acreditavam que haviam morrido devido a tatuagem de tartaruga que ele fez igual à Tatunca, um símbolo dos escolhidos.
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